Mulher de amigo meu: espelho e subliminaridade

João Carlos Cattelan

Resumo


Os conceitos de polifonia aparecem assumidos e trabalhados por dois pensadores em especial: Bakhtin(1997) e Ducrot (1987). Os dois têm diferentes concepções desse fato discursivo e o explicam de forma diferente, fazendo-o recobrir dados divergentes. Neste texto, trabalho com o conceito de polifonia de Ducrot. Uso, ainda, a noção de topos argumentativo, conceito desenvolvido por este último autor. Observando uma forma de polifonia, analiso um comercial da Duloren e demonstro como, pela conjugação de diferentes vozes, o locutor cria uma imagem positiva do produto que quer vender e veicula, subliminarmente, ameaças e chantagens. Paralelamente, faço reflexões sobre a nossa cultura e sobre o uso do espelho como estratégia discursiva.


Palavras-chave


polifonia, topos argumentativo, cultura

Texto completo:

PDF


DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v9i1.15631

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Qualis: A1 (Letras, 2016)

ISSN (digital): 1983-2400

A Revista Linguagem & Ensino adota a política de acesso aberto conforme a Licença BY-NC-ND 2.5 BR da Creative Commons