Mulher de amigo meu: espelho e subliminaridade
Resumo
Os conceitos de polifonia aparecem assumidos e trabalhados por dois pensadores em especial: Bakhtin(1997) e Ducrot (1987). Os dois têm diferentes concepções desse fato discursivo e o explicam de forma diferente, fazendo-o recobrir dados divergentes. Neste texto, trabalho com o conceito de polifonia de Ducrot. Uso, ainda, a noção de topos argumentativo, conceito desenvolvido por este último autor. Observando uma forma de polifonia, analiso um comercial da Duloren e demonstro como, pela conjugação de diferentes vozes, o locutor cria uma imagem positiva do produto que quer vender e veicula, subliminarmente, ameaças e chantagens. Paralelamente, faço reflexões sobre a nossa cultura e sobre o uso do espelho como estratégia discursiva.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.15210/rle.v9i1.15631
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Qualis: A1 (Letras, 2016)
ISSN (digital): 1983-2400
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