O (re)conhecimento da tradução em sala de aula: sobre uma experiência prática com tradutor automático online

Maria José Damiani Costa, Meta Elizabeth Zipser, Silvana Ayub Polchlopek

Resumo


Este artigo tece reflexões sobre a prática tradutória com ferramentas de tradução online (tradutores digitais), partindo do processo e resultados de uma atividade realizada com alunos de graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Catarina. Num primeiro momento, apresenta-se um panorama histórico do surgimento da tradução automatizada, enfatizando a diferença entre tradutores digitais e ferramentas de auxílio à tradução (CAT Tools) para, então, discutir o processo de construção de sentidos no texto, considerando-se Bakhtin (2003) e Nord (1991), dificilmente contemplado por essa modalidade de tradução. Uma terceira etapa descreve a atividade realizada em sala, partindo de um texto-referência em língua portuguesa, versado para inglês, espanhol e alemão com o auxílio do Google Tradutor. Da perspectiva funcionalista alemã para os estudos tradutórios, destacam-se as limitações sintáticas, semânticas e pragmáticas das versões produzidas por essa ferramenta, bem como suas implicações para o processo de tradução e para o trabalho do tradutor.

Palavras-chave


Tradução automática; ferramentas de tradução; prática tradutória funcionalista

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DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v15i2.15426

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Qualis: A1 (Letras, 2016)

ISSN (digital): 1983-2400

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