Cristo na era do Big Brother

João Carlos Cattelan

Resumo


Está bem estabelecido que o sujeito se constitui entre textos e discursos, por meio de relações intertextuais e interdiscursivas com vozes que o antecederam. Nos estudos que se voltam para essa problemática, o pêndulo ora torce para o lado do eu, ora para o lado do tu. Busco, aqui, efetuar um conjunto de reflexões com o objetivo de elucidar um princípio que determina a constituição do sujeito, orienta o jogo entre ele e o outro e define o (des)arranjo produzido por meio da tentativa (inútil, mas necessária) de se dar completude e garantir um princípio de unicidade contra a heterogeneidade massiva típica da subjetividade. Esse princípio é o da existência de uma formação discursiva e ideológica nodal que submete todas as demais aos seus ditames e ao seu fio avaliativo próprio.

Palavras-chave


Intertexto. Interdiscurso. Unicidade. Sujeito

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DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v15i1.15408

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Qualis: A1 (Letras, 2016)

ISSN (digital): 1983-2400

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