Escrita como prática social: a tarefa como um atrator

Lia Abrantes Antunes Soares

Resumo


A relevância da escrita em nossa sociedade é indiscutível, não obstante a imensa distância que se observa entre a escrita escolar e a escrita como prática social. À luz de contribuições da Filosofia da Linguagem e de pesquisas em Aquisição de Linguagem, delineamos a proposta deste artigo, entendendo linguagem como um sistema complexo e dinâmico em que interagem elementos de natureza biológica e social.  Nessa perspectiva, assumimos a visão de que aprendizagem de línguas segue leis gerais associativas e cognitivas, ligadas a efeitos de frequência de uso. Sendo assim, defendemos uma abordagem por tarefas como um caminho para o desenvolvimento de proficiência escrita, que deve atender a requisitos de atividade frequente e com propósitos comunicativos. Com este tipo de condução, aprendizes são levados a ativar processos cognitivos para selecionar e adequar estrategicamente, tanto informações já armazenadas a partir de suas experiências, quanto aquelas disponibilizadas nos textos que compõem uma tarefa.


Palavras-chave


sistemas complexos, práticas sociais, escrita, tarefas, efeitos de frequência

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DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v19i1.15272

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Qualis: A1 (Letras, 2016)

ISSN (digital): 1983-2400

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