Identificação de contrastes fricativos do Português Brasileiro em crianças com e sem distúrbio dos sons da fala

Elissa Barbi Mouro Pagliari Cremasco, Mayara Ferreira de Assis, Larissa Cristina Berti

Resumo


Neste estudo, comparou-se o desempenho perceptual de 24 crianças com e 23 sem DSF, entre 4 e 9 anos de idade, em uma tarefa de identificação de contrastes fricativos, com o uso do software PERCEVAL. Os estímulos do experimento (total de 30 estímulos) consistiram de gravações de pares mínimos, contrastando os fonemas fricativos. Na análise, consideraram-se a acurácia perceptual, o tempo de reação e o padrão de erros. Os resultados mostraram diferença entre os grupos de crianças quanto ao tempo de reação, mas não quanto à acurácia e ao padrão de erros. As crianças com DSF apresentaram maior tempo de reação tanto para os acertos quanto para os erros. Para ambos os grupos, os erros envolvendo o ponto de articulação das fricativas foram os mais frequentes e os de vozeamento, os menos frequentes. Crianças com DSF são mais laboriosas na identificação das fricativas do que seus pares etários.

Palavras-chave


Distúrbio dos sons da fala; Percepção de fala; Fonemas fricativos.

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DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v24i4.21985

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