A língua como pátria ou a língua como direito? A identidade de um estrangeiro professor de PLE
Resumo
O presente artigo questiona a ideia de língua como pátria no mundo moderno, de maneira a criar a categoria de “estrangeiro” e “conterrâneo” no ensino de Português como Língua Estrangeira (PLE). Para complicar essa discussão com fins de aprofundar essa questão, trazemos contribuições da área de identidade e ensino-aprendizagem de línguas, a visão de língua como invenção, inclusive no ensino de PLE, e um histórico da pesquisa e realização de cursos no PLE com vistas a questionar o papel do acolhimento, a identidade e a contribuição de um professor de PLE que é participante desta pesquisa. Seus dados, coletados através de um estudo de caso que, neste artigo se apresenta como uma história de vida, revelam que a “desestrangeirização” por meio de uma abordagem comunicativa no ensino de línguas, e, sobretudo no PLE, não pode se tornar uma categoria construída somente pelo viés do especialista/professor “nativo” banco de PLE, mas uma categoria co-construída com o desejo do aprendiz. Por último, reforçamos a necessidade de se ver a língua como direito, como espaço onde os sujeitos podem existir legitimamente.
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PDFReferências
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DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v24i2.19353
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