Benveniste e Agamben: o ético e o político na linguagem revelados pela blasfemia e pelo juramento

Elisa Marchioro Stumpf

Resumo


O artigo analisa a contribuição do linguista Émile Benveniste e do filósofo Giorgio Agamben sobre os temas blasfemia e juramento, a fim de discutir suas implicações no tratamento do aspecto ético e político do exercício da fala. De Benveniste, estudam-se os textos “A blasfemia e a eufemia” e suas publicações sobre o juramento na Grécia e em Roma, que são cotejados com “O sacramento da linguagem: uma arqueologia do juramento”, de Agamben. Conclui-se que o juramento e a blasfemia são vestígios de uma experiência performativa da linguagem em que havia plena correspondência entre as palavras, as ações e o mundo e, como tais, são fenômenos privilegiados para revelar como o homem, ao enunciar para assumir-se enquanto sujeito, torna-se responsável por aquilo que fala.

Palavras-chave


Blasphémie; Oaths; Émile Benveniste; Giorgio Agamben.

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DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v23i3.18024

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Qualis: A1 (Letras, 2016)

ISSN (digital): 1983-2400

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