Traduzir a crítica à ontologia: transitoriedade, transcriação e história natural

Alexandre Costi Pandolfo

Resumo


Este ensaio procura tecer considerações sobre a tarefa da crítica à ontologia fundamental desde a perspectiva literária. Para isso parte das concepções de tradução, transitoriedade e não-identidade expostas por Walter Benjamin em muitos dos seus textos e também no seu conhecido texto “A tarefa do tradutor”. O conceito de Vergänglichkeit, transitoriedade, que pode ser entendido também por ruinância ou deperecimento, torna-se a estrela maior nesta abordagem benjaminiana, e a ele se une a ideia de história natural, como momento dialético crucial para crítica à ontologia fundamental. Este ensaio também aponta para algumas leituras e interpretações brasileiras dos escritos de Walter Benjamin, principalmente, com o intento de abordar a ideia de transcriação, de Haroldo de Campos.


Palavras-chave


Tradução; Transitoriedade; História natural; Transcriação; Walter Benjamin.

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DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v22i2.16448

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