Inteligibilidade da fala e gravidade do desvio fonológico evolutivo: correlações e julgamentos realizados por professoras

Gabriele Donicht, Márcia Keske-Soares

Resumo


O objetivo deste estudo é correlacionar os julgamentos da inteligibilidade da fala aos da gravidade do desvio fonológico evolutivo (DFE) a partir do julgamento perceptivo de professoras. Duas amostras compuseram esta pesquisa: julgada, 29 sujeitos, 10 meninas e 19 meninos, com idades entre 4:1 e 8:2, que faziam parte de um banco de dados; e julgadora, três professoras, do sexo feminino, de 40 a 60 anos, que julgaram a inteligibilidade e a gravidade do DFE da narrativa de uma história e da nomeação de figuras pelas crianças. Para as análises, utilizou-se a Concordância–Kappa, o Coeficiente de Correlação de Spearman e o programa estatístico SPSS. As correlações entre os julgamentos da inteligibilidade e a gravidade, nas narrativas e nas nomeações, foram fortes e diretamente proporcionais. Os resultados sugerem que há uma forte associação entre a inteligibilidade e a gravidade, pois quanto mais a inteligibilidade foi julgada boa, mais leve foi julgada a gravidade.

Palavras-chave


Desvio fonológico evolutivo; gravidade; inteligibilidade da fala; professoras.

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DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v15i2.15424

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Qualis: A1 (Letras, 2016)

ISSN (digital): 1983-2400

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