A caracterização da fábula a partir de seu Potencial de Estrutura Genológica (PEG)

Gessélda Somavilla Farencena, Cristiane Fuzer

Resumo


Neste trabalho são analisadas sete fábulas originalmente atribuídas a Esopo e sete versões revisitadas por Millôr Fernandes. Com base na perspectiva teórico-analítica de análise de gênero de Hasan (1989), objetiva-se caracterizar a fábula como gênero textual em termos de seu Potencial de Estrutura Genológica (PEG). Utilizando a definição de Halliday (1989) de contexto de situação faz-se a análise da Configuração Contextual (CC) dos textos de cada autor e, em seguida, passa-se à identificação dos movimentos e estágios que constituem os textos. Quanto à CC, verificaram-se semelhanças quanto a personagens, situações apresentadas e modo, diferindo quanto à função retórica. Em relação ao PEG, constatou-se que as fábulas são estruturadas por quatro movimentos retóricos constituídos por cinco estágios obrigatórios e três optativos. Dentre os optativos, algumas fábulas produzidas por Millôr Fernandes apresentam um estágio inexistente nas fábulas de Esopo e que traz desfechos diferentes quando comparados os pares dos dois autores.

Palavras-chave


Configuração Contextual. Potencial de Estrutura Genológica (PEG). Fábula

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DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v15i1.15410

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Qualis: A1 (Letras, 2016)

ISSN (digital): 1983-2400

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