Alteridade, subjetividade, identidade e variantes enunciativas: explorações especulativas

Adail Sobral, Karina Giacomelli

Resumo


Nos termos da perspectiva bakhtiniana seguida neste ensaio de discussão teórica, pode-se dizer que os sujeitos mobilizam, em seus projetos enunciativos, saberes referentes à linguagem (o sistema da língua utilizado de acordo com os contextos). Isso a nosso ver remete ao domínio das variantes, compreendidas para além do sistema da língua, ou seja, como possibilidades da língua que são exploradas de acordo com os contextos de uso, que implicam diferentes valorações segundo as situações enunciativas em que os sujeitos produzem enunciados. Neste trabalho abordamos, antes de tudo, a questão da formação da identidade, via linguagem, da perspectiva bakhtiniana, para, adiante, fazer um esforço de vincular valoração e variação sociolinguística e, assim, defender a ideia de que as variantes são enunciativas, algo que, quem sabe, pode ajudar a defender uma ideia de Labov, a de que não se deveria falar de sociolinguística, uma vez que toda linguística é, por definição, social.

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DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v21i0.15115

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Qualis: A1 (Letras, 2016)

ISSN (digital): 1983-2400

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