Gravidez de substituição: ressignificando o adoecimento por câncer / Surrogacy: new meaning for cancer disease

Natália Taís Mergen, Fernanda Beheregaray Cabral, Leila Mariza Hildebrandt, Andressa da Silveira, Nara Marilene Oliveira Girardon-Perlini, Isabel Cristina Pacheco Van der Sand

Resumo


Objetivo: conhecer a vivência da família ampliada quando um de seus membros/casal decide pela gravidez de substituição após diagnóstico e tratamento de câncer ginecológico. Método: estudo de caso de abordagem qualitativa. Participou uma família ampliada de sete pessoas domiciliadas em dois municípios. Os dados foram produzidos pela narrativa de vivências, obtidos por entrevista aberta e submetidos à análise temática. Resultados: a primeira categoria refere-se à união da família para apoiar a familiar que enfrentava um diagnóstico de câncer ginecológico. A segunda discorre sobre sentimentos que representaram o amálgama familiar diante do adoecimento e da decisão pela gravidez de substituição, vitais ao amparo da gestante substituta e mãe biológica. Conclusões: a gravidez de substituição possibilitou que a família ressignificasse o adoecimento e o sentido de família, mobilizada pela solidariedade, altruísmo, empatia e fé.


Palavras-chave


Mães substitutas; Neoplasias; Família; Enfermagem; Enfermagem familiar

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v11i2.19967



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