Signos e interpretação: entre aprendizagens e criações
Resumo
De forma sucinta, este artigo busca mapear alguns elementos que compõem a noção de signo tendo em vista principalmente o seu poder de produzir conhecimento. Diferentes definições de signo, a partir de breves revisões de Saussure, Morris, Pierce, Hjelmslev, Bakhtin, são apresentadas a fim de direcionar o estudo para a questão da produção de conhecimento a partir dos signos, processo esse que Deleuze entenderá como aprendizagem. Esse breve estudo sobre as principais classificações de signos não é meramente descritivo, ele atenta para a importância das dinâmicas que tais tipologias impõem, tanto interna como externamente. Ao se problematizar relação do signo com sua interpretação, processo conhecido em alguns momentos como semiose, significação e, em outros, como pragmática, trazemos a perspectiva da diferença, na qual interpretar implica compor os elementos sígnicos numa criação.