Práticas de in/exclusão: modos de ensinar e aprender no ciclo da alfabetização
Resumo
O presente artigo problematiza os processos de ensino e aprendizagem destinados aos anos escolares iniciais. Examina criticamente as orientações das políticas públicas para atuação pedagógica nesse nível de ensino, destacando os processos de leitura e escrita, de forma a problematizar determinadas "verdades" emergentes desses discursos oficiais, constituidores de saberes pedagógicos que definem práticas de in/exclusão. Busca identificar de que forma essas "falas" e "materiais" têm ou não produzido o desempenho dos alunos alfabetizandos e, de certo modo, criado perfis de alfabetizadores e práticas docentes. Com base nas autoras Lopes; Fabris (2013) e Werle (2010) procurar-se-á problematizar determinadas práticas de in/exclusão que nos têm permitido questionar as estratégias pedagógicas padronizadas pelas políticas públicas. Tais estratégias produzem práticas que incluem os alunos, mas os excluem na medida em que apontam para as questões individuais e para a flexibilização do currículo.