NÍVEIS DE LISINA DIGESTÍVEL PARA POEDEIRAS SEMIPESADAS COM DUAS CATEGORIAS DE PESO

Paulo Ricardo de Sá da Costa Leite, Nadja Susana Mogyca Leandro, Heloisa Helena de Carvalho, Eduardo Mirando de Oliveira, Marcela Luzia Rodrigues Pereira

Resumo


Objetivou–se determinar a exigência de lisina digestível na dieta de postura (28 a 40 semanas) de poedeiras com duas categorias de peso corporal. Foram utilizadas 400 poedeiras semipesadas da linhagem Embrapa 031, em pico de postura, com peso considerado leve (1.630 g) e padrão (1.830 g), sendo estudado níveis de lisina digestível (0,590, 0,690, 0,790 e 0,890%) em delineamento em blocos ao acaso em esquema fatorial 2 x 4 (duas categorias de peso x quatro níveis de lisina digestível), com cinco repetições e 10 aves por parcela. Foram avaliados a digestibilidade dos nutrientes da dieta na 32ª semana, desempenho zootécnico e qualidade de ovos durante três ciclos de 28 dias, além do desenvolvimento do aparelho reprodutor. Os dados foram submetidos à análise de variância e a regressão polinomial. As aves de maior peso apresentaram maior consumo de ração e maior peso dos ovos. Não houve efeito do peso das aves sobre o percentual de albúmen, gema, casca, espessura de casca e unidade Haugh. As aves de peso leve obtiveram maior peso relativo do oviduto, no entanto não houve efeito do peso sobre o comprimento e número de pregas do magno e istmo. Houve efeito quadrático positivo dos níveis de lisina digestível sobre os resultados de ingestão de nitrogênio, balanço de nitrogênio e balanço de nitrogênio por massa de ovo. Conclui-se que níveis crescentes de lisina digestível não proporcionaram melhores resultados no desempenho e qualidade de ovos. Recomenda-se o nível de 0,590% de lisina digestível na ração de postura, o que corresponde ao consumo de 577 mg/ave/dia.


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DOI: https://doi.org/10.15210/sah.v6i2.12454