TERAPÊUTICA DA ESPOROTRICOSE: REVISÃO

Cristiano Silva da Rosa, Ana Raquel Mano Meinerz, Luiza da Gama Osório, Marlete Brum Cleff, Mário Carlos Araújo Meireles

Resumo


A esporotricose é considerada uma micose emergente de importância para a saúde pública, especialmente devido aos frequentes relatos zoonóticos envolvendo o felino doméstico. São crescentes as casuísticas animal e humana da micose, assim como os relatos de casos refratários à terapia convencional, principalmente nos casos de esporotricose felina. Nesse sentido, o trabalho descreve e discute as opções terapêuticas mais utilizadas, além de citar alternativas disponíveis para o tratamento da micose. Os resultados indicam ser o itraconazol o fármaco de primeira escolha, especialmente nos felinos domésticos, tendo o iodeto de potássio, terbinafina e cetoconazol como alternativas de tratamento. O estudo ressalta o uso da anfotericina B nos casos resistentes, assim como descreve as intervenções cirúrgicas e a termoterapia nos casos de falha terapêutica e quando as lesões eram localizadas. Com esses resultados o estudo conclui que dentre as terapias utilizadas para a esporotricose nos animais, o itraconazol mesmo com os crescentes relatos de falhas terapêuticas, permanece sendo o fármaco de primeira escolha, especialmente nos casos da micose em felinos. As demais opções são utilizadas nos casos mais graves da micose ou em situações em que o itraconazol não se mostra efetivo frente ao agente.


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DOI: https://doi.org/10.15210/sah.v5i3.11337