NÃO-BINARIEDADE: UMA SAÍDA DA COLONIALIDADE DE PODER-SABER-SER E DE GÊNERO
Resumo
O presente artigo pretende analisar, a partir de Maria Lugones, como a não-binariedade pode ser uma saída para a colonialidade, seja de poder, saber, ser e de gênero. Utilizando das ideias de Judith Butler de que o sexo-gênero é construído no dia-a-dia socialmente e valendo-se da reinterpretação de Aníbal Quijano realizada por Lugones, o artigo irá traçar como a colonialidade está entrelaçada a um ideal binário, que subsumiu várias possibilidades de existência enquadrando-as ao binarismo homem-mulher para tentar mostrar como a não-binariedade pode ser uma forma de resistência à colonialidade/modernidade.
Palavras-chave
Não-binariedade; Sexo e gênero; Colonialidade; Maria Lugones
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