A duplicidade do herói moderno: entre Aquiles e Goethe

Luciene Antunes Alves

Resumo


De vítima a carrasco, de amado a odiado, de sábio a ignorante, de tedioso a alegre: adjetivos não nos faltam ao herói moderno perdido às novas descobertas, à razão técnica e instrumental. A esse herói, faltam limites, sonhos e projetos; suas ações não estão mais voltadas à arte da guerra; a tão sonhada “bela morte” dos heróis clássicos não é mais almejada; a “aura” foi perdida; ambicioso e hedonista, não somente a glória é importante, mas também sua vida e suas riquezas; mas será a modernidade a perdição do herói? Será possível a ele algum resgate? Como conquistar novamente a “aura”? A partir dessas indagações, tentaremos formular algumas respostas. Para isso, basear-nos-emos em algumas interpretações da morte heroica na Ilíada, no poema-drama de Goethe (Fausto) e de algumas reflexões de Benjamin. Utilizaremos algumas edições críticas, traduções modernas disponíveis tanto dos pensadores em questão como de outros pertinentes.


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