O DEBATE SOBRE A CENTRALIDADE DO TRABALHO

Thiago Ribeiro Rafagnin, Maritânia Salete Salvi Rafagnin

Resumo


O presente artigo procura debater a questão da centralidade do trabalho na sociedade. Para tanto, faz-se uma revisão de literatura para tratar de destacar a razão pela qual ela é central no processo de produção e reprodução do ser social, sob a compreensão marxiana-lukacsiana. Ademais, procura-se demonstrar as divergências doutrinárias, surgidas principalmente a partir da década de 1970, quando determinados autores, dentre eles Gorz, Offe e Habermas, passam a asseverar que a categoria em questão deixa de ser central na sociedade. Entretanto, apesar do destacado por tais autores, será possível vislumbrar que a categoria trabalho jamais deixa de ser central na sociedade. José Organista e Ricardo Antunes serão fundamentais para a compreensão do que ocorreu a partir daquela década que foi uma mutação do sistema capitalista, o qual passa a referendar formas flexíveis, extremamente precárias, de labor. Ao final, procura-se demonstrar que toda essa mutação é extremamente vantajosa ao capital.


Texto completo:

PDF


Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Pelotas (RFDP). Praça Conselheiro Maciel, 215, CEP 96010-030. Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. E-mail: refadir@ufpel.edu.br