Entre nós e eles: explorando processos de falha e permanência da nação

Bruna Bandeira Soares

Resumo


Em detrimento de suas sucessivas falhas e descontinuidades, a nação perdura enquanto projeto político e objeto de identificação coletiva, atravessando os parâmetros através dos quais pensamos o mundo. Por que a nação se mantem enquanto o principal objeto de identificação e organização do que chamamos de âmbito internacional, e onde podemos localizar os indivíduos e suas agências, bem como seus desejos por esse objeto, em sua permanência? No presente artigo, busco responder ou apontar caminhos possíveis para pensar essas questões, partindo da literatura de Relações Internacionais acerca do “problema da diferença” (INAYATULLAH, BLANEY 2004) que elucida o papel produtivo das dicotomias que embasam a concepção da nação e suas fronteiras. Por fim, em sua segunda e última seção, o artigo elabora a temática de afetos e emoções em RI, visando lançar luz sobre o fenômeno da permanência da nação através de um olhar atento às respostas e promessas afetivas evocadas por ela.

Palavras-chave


Nação; fronteira; dicotomia; Relações Internacionais

Texto completo:

PDF


Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Instituto de Filosofia, Sociologia e Política (IFSP)
Rua Coronel Alberto Rosa nº 154
Caixa Postal nº 354, Pelotas / RS, CEP: 96010-770
Brasil

perspecsoc@gmail.com