Narrar-se para se desgarrar do razoável: a ficção como dispositivo clínico-político ético-estético

Luis Artur Costa

Resumo


A experiência com oficinas de ficções colaborativas problematiza a noção de políticas do narrar e a produção dos nossos territórios existenciais, compreendendo-as como dispositivos clínico-políticos ético-estéticos que operam a experimentação constante dos nossos limites do dizer, fazer, pensar, sentir, conviver. A ética ficcional desloca a política do narrar moderno-colonial e suas plataformas globais em um exercício ético de escuta-contágio das diferenças como singularidades-virtualidades.

Palavras-chave: Políticas do narrar; Ficção; Clínico-política; Ético-estética; Oficina.

 

Narrate yourself to stray from the reasonable: fiction as a clinical-political ethical-aesthetic device

Abstract: Experience with collaborative fiction workshops problematizes the notion of the politics of narrating and the production of our existential territories, understanding them as clinical-political ethical-aesthetic devices that operate the constant experimentation of our limits of saying, doing, thinking, feeling, living. Fictional ethics displaces the politics of modern-colonial narration and its global platforms toward an ethical exercise of listening-contagion of differences as singularities-virtualities.

Keywords: Politics of narrating; Fiction; Clinical-political; Ethical-aesthetic; Workshops.


Palavras-chave


Políticas do narrar; Ficção; Clínico-política; Ético-estética; Oficina.

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