Arte urbana e a configuração do grafite em Pelotas

Mari Lúcie da Silva Loreto

Resumo


O estudo busca delinear um recorte cartográfico dos grafites na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul através da identificação de obras e artistas provindos dessa modalidade artística. Pretende-se discutir a presença do grafite no espaço urbano por meio da observação dos agentes envolvidos nesse processo produtivo. A investigação sinaliza a presença do grafite no cenário artístico contemporâneo discutindo a estética do efêmero, a autenticidade da arte e os diferentes perfis de produção. A problematização aborda a configuração do grafite na cidade de Pelotas, articulando o espaço de vivência e produção simbólica com ênfase na cultura visual e sociologia urbana.

 

Urban art and the mapping of graffiti in Pelotas


Abstract:

 

The study seeks to map out works of graffiti produced in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil by identifying selected artworks and artists related to this artistic category. We intend to discuss the presence of grafitti in urban space by observing agents involved in this process of production. The investigation of grafitti in the contemporary art scene leads to discussing the aesthetics of the ephemeral, the authenticity of art and different production profiles. The problematic addressed includes establishing a configuration for grafitti in the city of Pelotas, articulating spaces of experience and symbolic production with emphasis on visual culture and urban sociology.



Palavras-chave


Arte urbana; grafite [grafíti, grafito]; cultura visual; Pelotas.

Texto completo:

PDF

Referências


BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

BERO – artista pelotense da sua trajetória no grafite. Entrevista concedida a Maloka Skate, 2015, disponível em: < http://www. malokaskate.com.br/2015/07/03/grafite/ >. Acesso em: 23 fev. 2018.

BRUM, Lucian. Sprayssionismo. In: Plataforma palpite (sítio), 11 mai. 2011, disponível em: < https://plataformapalpite.wordpress. com/2016/05/11/sprayssionismo/ >. Acesso em: 10 fev. 2018.

______. Uem Odunum Arig. In. Plataforma palpite (sítio), 10 abr. 2016, disponivel em: < https://plataformapalpite.wordpress. com/2016/04/10/uem-odnum-arig/ >. Acesso em: 12 abr. 2018.

______. Visita ao Atelier: Junior Asnoum. Ideias de Asno. O calígrafo do graffiti Pelotense. In. Plataforma palpite (sitio), 30 jan. 2017, disponível em: < https://plataformapalpite.wordpress.com/2017/01/30/ visita-ao-atelier-junior-asnoum/ >. Acesso em 4 abr. 2018.

CAMPOS, Ricardo. Porque pintamos a cidade? Uma abordagem etnográfica do grafitti urbano. Lisboa: Fim do Século, 2010.

CARINGI LIMA, Nicola. Expressão e imaginário do grafite na cultura HipHop: a vez e a voz de um grafiteiro de Pelotas. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Programa Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas/UFPel, Pelotas, 2007.

COGOY, Carlos. Ágape: exposição “do sonho ao pesadelo. Diário de manhã, Pelotas, 8 mar. 2018, Notícias, s/n. Disponível em: < http://diariodamanhapelotas. com.br/site/agape-exposicao-do-sonho-e-do-pesadelo/ > Acesso em: 19 fev. 2018.

CRUZ JUNIOR, Paulo Roberto Costa. CaligrafiAsnoum: graffiti, calligraffiti e criação de signos visuais. Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas - UFPel, 2016.

DIONÍSIO ARTE (sítio), 18 nov. 2016, disponível em: < http://www.dionisioarte. com.br/Théo-gomes-e-suas-varias-formas-de-arte/ > Acesso em 15 abr. 2018.

FORTUNA, Carlos. Narrativas sobre a metrópole centenária: Simmel, Hessel e Seabrook. Cadernos metrópole. São Paulo, v. 13, n. 26, pp. 379-393, jul/dez 2011. Disponível em: < http:// cadernosmetropole.net/system/artigos/arquivos/000/000/215original/ cm26_216.pdf?1474650654 >. Acesso em: 12 abr. 2018.

FRANCO, S. M. Iconografias da metrópole: grafiteiros e pixadores representando o contemporâneo. 2009, 175 f.: il. Dissertação (Mestrado em Arquitetura/Projeto Espaço e Cultura) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo/FAU-USP, São Paulo 2009.

GANZ, Nicholas. O mundo do grafite - arte urbana dos cinco continentes. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

GITAHY, Celso. O que é graffiti. São Paulo: Brasiliense, 1999.

GUINR, site do artista Guilherme Nunes da Rosa, 2018 disponível em: < https://www.Guinr.com/ >. Acesso em 15 fev. 2018.

HOME, Stewart. Assalto à Cultura: subversão guerrilha na (anti) arte do século XX. 2ª ed. São Paulo, SP, Conrad, 2005.

LUCIE-SMITH, Edward. Art Today. New York: Phaidon, 2007.

MUNHOZ, Daniella R. M. Graffiti: uma etnografia dos atores da escrita urbana de Curitiba. 2003 175p: il. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Paraná/UFPR, Curitiba, 2003.

POVO. Felipe. Arte Manifestação Pública. In: Mostra no espaço Daniel Bellora. Diário da Manhã, Pelotas, 30 mai. 2014. Disponível em: < http://diariodamanhapelotas.com.br/site/mostra-noespaco-daniel-bellora/ > Acesso em: 10 abr. 2018.

SIMMEL, Georg. As grandes cidades e a vida do espírito (1903). Covilhã: LusoSofia Press, 2009.

SPINELLI, João J. Alex Vallauri. Graffiti - fundamentos estéticos do pioneiro do grafite no Brasil. São Paulo: BEI Comunicação, 2010.

SPRAYSSIONISMO. Produção Bruno Leites e Alexandre Masotti. Direção Maciel Fischer. Pelotas: Bah! Filmes, documentário, vídeo digital a cores, 2015. Trilho musical: Nick Beats, Tiago Vandal, Zudizilla, Eduardo Freda e Dhyan Diano. Secretaria do Estado da Cultural e TVE/RS. RS Pólo Audiovisual - Histórias do Sul, TVE/RS, 06 mai. 2016, 8:30.

Théo Gomes e suas várias formas de arte. In: Dionísio arte (sítio), 18 nov. 2016. Disponível em: < http://www.dionisioarte.com.br/Théogomes-e-suas-varias-formas-de-arte/ > Acesso em: 15 mar. 2018.




Direitos autorais 2018 Paralelo 31