PAISAGENS JÊ MERIDIONAIS: ECOLOGIA, HISTÓRIA E PODER NUMA PAISAGEM TRANSICIONAL DURANTE O HOLOCENO TARDIO

José Iriarte, Paulo DeBlasis, Francis Mayle, Rafael Corteletti, Michael Fradley, Macarena Lucia Cardenas, Jonas Gregório De Souza

Resumo


Arqueólogos que estudam o período Formativo nas Américas e o Neolítico no Velho Mundo há muito tempo estão preocupados com o estudo das funções econômicas, sociais e ideológicas associadas ao surgimento de monumentos funerários e da criação de paisagens sagradas construídas. Tradicionalmente, o debate centrou-se em como esses processos refletem mudanças na subsistência, o crescimento da população, a territorialidade e o surgimento e desenvolvimento das distinções sociais. Mais recentemente, a discussão voltou-se para aspectos relacionados com a percepção, a memória, a ideologia e os princípios e os significados das paisagens monumentais estruturais subjacentes. Vários autores têm enfatizado a importância da paisagem como um meio de encapsular e transmitir a memória histórica, bem como um fator crucial na formação política associada com as estruturas sociais mais complexas e a apropriação de novos territórios (BRADLEY, 1998; DILLEHAY, 2007; THOMAS, 1999). 

Palavras-chave


Arqueologia, Paleoecologia, Etnografia, Jê Meridionais

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DOI: https://doi.org/10.15210/lepaarq.v11i22.4147

 
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