O QUE QUEREMOS DA ARQUEOLOGIA DE AMBIENTES AQUÁTICOS? REFLEXÕES PARA UMA ARQUEOLOGIA DE VÍES INTEGRATIVO E MULTIVOCAL?

Luis Felipe Freire Dantas Santos

Resumo


O presente artigo tem como objetivo a idealização de uma Arqueologia de ambientes aquáticos preocupada em inserir múltiplas vozes no processo da construção do conhecimento, para que seja possível aproximarmos a sociedade da pesquisa arqueológica e de seu patrimônio. Por meio da apresentação e da discussão de um arcabouço teórico de viés integrativo e multivocal, busca-se delinear um posicionamento em que a Arqueologia seja capaz de compreender as diversas relações existentes entre as comunidades locais e o seu patrimônio arqueológico. Assim, a pesquisa arqueológica subaquática surge como uma forma de mediarmos uma relação de autorreconhecimento da sociedade para com o seu patrimônio cultural subaquático.


Palavras-chave


Arqueologia de ambientes aquáticos; Patrimônio Cultural Subaquático; Multivocalidade

Texto completo:

PDF

Referências


ALMANSA. J. Arqueología para todos los públicos. Hacia una definición de la Arqueología Pública “a la española”. Arqueoweb, Vol. 13, Nº 1, p. 87-107. 2011.

ARDUENGO GARCÍA, Darwin A. Las categorías de modo de vida y modo de trabajo en la investigación. Revista de História da Arte e Arqueologia. Campinas: UNICAMP, N. 7. 2007a, p. 35-44.

ARDUENGO GARCÍA, Darwin A. La Arqueología Social Latinoamericana. Presente y perspectivas del materialismo histórico y dialéctico como posición teórica. In: Compilación de textos de los principales exponentes de la Arqueología social en Latinoamérica. Una propuesta crítica y dialéctica que merece um examen profundo, CENCREM, 2007b.

ARDUENGO GARCÍA, Darwin A. El Patrimonio arqueológico. El passado de cara a el futuro. In: 1º Foro Virtual de Arqueología e Patrimonio. 2009. Acessado em 05/02/2013: < www.cubaarqueologica.org>.

BATE, Luis Felipe. Sociedad concreta y periodización tridimensional. Boletín de Antropología Americana. Instituto Pan-americano de Geografia e História. Cidade do México. 1998, p. 41-46.

CURTONI, Rafael P. La dimensión política de la arqueología: El patrimonio indígena y la construcción del pasado, In: MARTÍNEZ et al (ed.) Aproximaciones contemporáneas a la Arqueología pampeana. Perspectivas teóricas, metodológicas, analíticas y casos de estúdio. Olavarría, Facultad de Ciencias Sociales, p. 437-449. 2004.

GNECCO, Cristóbal. Caminos de la Arqueología: de la violencia epistémica a la relacionalidad. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum. Vol.4, Nº.1. 2009, p. 15-26.

GNECCO, Cristóbal. Da Arqueologia do Passado à Arqueologia do Futuro: Anotações Sobre Multiculturalismo e Multivocalidade. Amazônica – Revista de Antropologia da Universidade Federal do Pará. Vol. 2, Nº 1. 2010, p. 92-103.

GONZÁLEZ-RUIBAL, Alfredo. Arqueología y Memória histórica. In: Patrimonio Cultural de España. Nº 1. Ministério da Cultura. 2009.

GONZÁLEZ-RUIBAL, Alfredo. Contra la pospolitíca: Arqueología de la guerra civil española. Revista Chilena de Antropología. Nº 22. 2010, p. 9-32.

GONZÁLEZ-RUIBAL, Alfredo. Hacia otra arqueología: diez propuestas. Revista Complutum, Vol. 23, Nº 2. 2012, p. 103-116.

GUIMARÃES, R.S. Arqueologia em sítios submersos: Estudo de Sítio Depositário da Enseada da Praia do Farol da Ilha do Bom Abrigo. 2010. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

HODDER, Ian. Trazando el mapa del pasado posmoderno. Trabanos de Prehistoria. Traducción de Alicia Perea. CSIC: Madri. Vol.55, Nº 1. 1998, p. 5-17.

LUMBRERAS, L. La Arqueología como ciencia social. Ediciones Histar, Lima. 1974.

MONTENEGRO, M e RIVOLTA, M. C. Producción de conocimientos sobre el passado local en tempos globalizados:experiencias interculturales en la región septentrional del Noroeste Argentino. APEA. Asociación Profesional Extremeña de Antropología. ETNICEX, Nº 3. 2011, 105-118.

MONTENEGRO, Mónica. Arqueología en la escuela: experiencias en el sector septentrional del noroeste argentino. Chungará – Revista de Antropologia Chilena. Vol.44, Nº.3. 2012, p. 487-498.

NAUTICAL ARCHAEOLOGY SOCIETY. Underwater archaeology : the NAS guide to principles and practice. Editor: Amanda Bowens. Second Edition. Blackwell Publishing, PortsMount. 2009.

NOREÑA CORDONA, Sandra Y. e PALACIO SALDARRIAGA, Lorena. Arqueológia: ¿ Patrimonio de la comunidade?. Boletín de Antropología da Universidad de Antioquia. Vol. 21, Nº 38. 2007, p. 292-311.

RAMBELLI, G. A Arqueologia subaquática e sua aplicação à Arqueologia brasileira: o exemplo do baixo vale do Ribeira de Iguape. 1998. Dissertação (Mestrado em Arqueologia), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP: Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, São Paulo, 1998.

RAMBELLI, G. Arqueologia subaquática do baixo vale do Ribeira. 2003. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

SAUCEDO-SEGAMI, Daniel D. Trabajando para el público: algunas perspectivas de cómo adaptar la arqueología pública al contexto peruano. Revista Electrónica de Arqueología, Nº 13. 2011. p. 01-12.

SHANKS, M.; TILLEY, C. Social theory and archaeology. Oxford: Polity Press, 1987.

SILVA, Bruno Sanches R. Das ostras só as pérolas: Arqueologia Pública e Arqueologia Subaquática no Brasil. 2011. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.

TRIGGER, Bruce G. História do pensamento arqueológico. São Paulo: Odysseus, 2004.




DOI: https://doi.org/10.15210/lepaarq.v14i27.10540

 
Contador de visitas