A Canadian Portraiture? Some Thoughts on Edwin Holgate.
Resumo
Este artigo examinará alguns retratos de canadenses pintados por canadenses. A intenção será observar se tais retratos transmitem um sentido do que é ser canadense e, também, se podemos falar, legitimamente, sobre um estilo canadense de pintura de retratos. O artigo girará em torno da idéia de um ‘geografia’ da arte, ao invés da ‘história’ da arte. Para tratar do empenho artístico que qualquer povo tem em comum, como é o caso do caráter nacional expresso na arte – defendo – é tratar da geografia da arte. O artigo focalizará quatro retratos pintados por Edwin Holgate provavelmente caracterizado no imaginário de muitas pessoas como um dos membros ‘extras’ do Grupo dos Sete, o único a viver em Montreal, e o único artista de estatura a emergir do chamado Grupo de Beaver Hall. Na verdade, é a associação de Holgate com o Grupo dos Sete e sua ramificação, o Grupo Canadense de Pintores, que é, aqui, particularmente relevante. Ambos os grupos foram explícitos no seu nacionalismo. Ambos buscaram pintar o Canadá, e ambos buscaram um estilo que fosse apropriado à cena canadense. Ambos buscaram afirmar a primasia da temática canadense para os canadenses, e ambos buscaram uma linguagem visual distinta. No entanto, em última instância, o artigo irá abandonar o conceito de uma pintura canadense de retratos e demonstrar como os maiores retratos de Holgate são proposições universais.
Abstract: This paper will examine a number of portraits of individual Canadians painted by Canadians. The intention will be to assess whether these portraits convey a sense of what it is to be Canadian and, of equal significance, whether we may legitimately talk about a Canadian style of portraiture. The paper will revolve around the idea of a ‘geography’ of art, rather than the ‘history’ of art. To talk about what the artistic endeavour of any one people has in common, how national character is expressed in art, is – I argue – to talk about a geography of art. The paper will focus on four portraits by Edwin Holgate, probably characterised in many people’s minds as one of the ‘extra’ members of the Group of Seven, the only one to live in Montreal, and the only artist of stature to emerge from the so-called Beaver hall Group. It is in fact Holgate’s association with the Group of Seven and its off-shoot, the Canadian Group of Painters that is especially relevant here. Both groupings were explicit in their nationalism. Both sought to paint Canada and both sought a style that would be appropriate to the Canadian scene. Both sought to assert the primacy of Canadian subject matter for Canadians and both sought a distinctive visual language. However, ultimately, the paper will relinquish the concept of a Canadian portraiture and demonstrate how Holgate’s greatest portraits are universal statements.
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ISSN eletrônico: 1984-5677
ISSN impresso: 1519-0994