EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: EXPOSIÇÃO CIENTÍFICA COMO FERRAMENTA PARA DIVULGAR CONCEITOS BÁSICOS DE ALIMENTAÇÃO E CORPO SAUDÁVEL

Lorenna Cardoso Rezende, Clarianna Martins Baicere-Silva, Wislaine Cardoso Oliveira

Resumo


O processo de educar em saúde pode ser compreendido como um diálogo estabelecido entre os indivíduos, visando mudanças, seja de condutas, posicionamento ou de novos hábitos de vida que colaboram para melhorar as condições de saúde da sociedade, podendo ser trabalhada em espaços não formais de ensino, como através de exposições científicas. Esse trabalho tem como objetivo verificar se a educação popular em saúde realizada no espaço não formal de aprendizagem da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) contribuiu para despertar no participante da pesquisa a consciência corporal, o pensamento crítico e a sensibilização para adotarem hábitos saudáveis. Para isso, foi realizada uma pesquisa exploratória e descritiva com abordagem qualitativa. Os participantes da pesquisa foram de estudantes com idade entre 12 a 13 anos, cursando o sétimo ano, do ensino fundamental da Escola Estadual Djalma Guilherme da Silva localizada no município de Sinop. A coleta de dados foi realizada por meio de roda de conversa, durante o período de aula e no dia determinado pela professora da classe. Utilizou-se a análise de conteúdo para, a parti r dos registros coletados constituírem o corpus de análise e proceder a elaboração de uma interpretação do fenômeno. Através dos resultados foi possível observar que a exposição contribuiu para oportunizar a divulgação científica e a popularização do conhecimento, a fim de que os cidadãos possam conhecer o funcionamento do seu corpo e a adquirirem hábitos saudáveis.


Palavras-chave


Educação Popular em Saúde. Exposição Científica. Pedagogia da Saúde.

Texto completo:

PDF EPUB

Referências


AMARAL, D. P. do, SOUZA, G. G. de, MARANDINO, M. A ciência, o brincar e o espaço não formais da educação. 1993. Disponível em: < https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/365820/mod_resource/content/2/2659_001%20%281%29.pdf>. Acessado em: 06 jun. 2019.

ALMEIDA, A. M. O contexto do visitante na experiência museal: semelhanças e diferenças entre museus de ciência e de arte. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 12, supl. p. 31-53. 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702005000400003>. Acessado em: 29 jun. 2019.

ALVIM, N. A. T.; FERREIRA, M. de A. Perspectiva problematizadora da educação popular em saúde e a enfermagem. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, v.16, n.2, p.315-9, Abr-Jun. 2007.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BARRETO, S. M. et al. Análise da estratégia global para alimentação, atividade física e saúde, da Organização Mundial da Saúde. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília-DF , v. 14, n. 1, p. 41-68, mar. 2005 . Disponível em http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742005000100005&lng=pt&nrm=iso. Acessado em: 28 jun. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Geras - Documento Básico. Brasília: MS/Geras,1993. p.13 – aprovado no Conselho Nacional de Saúde.

_______. Ministério da Saúde – Política de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para a educação permanente em saúde: pólos de educação permanente em saúde/Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde: Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília, 2006. Disponível em: . Acessado em: 29 jun. 2019

_______. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed., 1. reimpr. – Brasília: ministério da saúde, 2014. Disponível em:

CRUZMAN, C.; SIQUEIRA, V. H. F. O papel educacional do Museu de Ciências: desafios e transformações conceituais. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 402-423, 2007. Disponível em: < http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen6/ART10_Vol6_N2.pdf>. Acessado em: 09 ago. 2018.

CARIBÉ, R. de C. do V. Comunicação científica para o Público leigo no Brasil. 2011. 320 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação)-Universidade de Brasília, Brasília-DF, 2011. Disponível em: < http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/9003/1/2011_RitadeC%C3%A1ssiadoValeCarib%C3%A9.pdf>. Acessado em: 19 de nov. 2018.

Freire P. Pedagogia do oprimido. 12a ed. Rio de Janeiro (RJ): Imago; 2001.

FALK, J. H.; DIERKING, L. D. Learning from Museums: Visitor Experiences and the Making of Meaning. Toronto: Rowman e Littlefield, 2000.

FALK, J. H.; STORKSDIECK, M. Learning science from museums. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 12, supl. p. 117-143, 2005. Acessado em: . Disponível em: 04 Jun. 2019.

MARTINEZ, S. A nutrição e a alimentação como pilares dos programas de promoção da saúde e qualidade de vida nas organizações. O mundo da Saúde, São Paulo, v. 37, n. 2, p. 201-207, 2013. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/mundo_saude/nutricao_alimentacao_pilares_programas_promocao.pdf>. Acessado em: 20 jun. 2019.

MATOS, I. A. P. de. Educação museal: o caráter pedagógico do museu na construção do conhecimento. Brazilian Geographical Journal: Geosciences and Humanities research medium, Ituiutaba, v. 5, n. 1, p. 93-104, jan./jun. 2014. Disponível em: < http://www.seer.ufu.br/index.php/braziliangeojournal/article/view/23630>. Acessado em: 31 jan. 2019.

MOHR, A.; SCHALL, V. T. Rumos da educação em saúde no Brasil e sua relação com a educação ambiental. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2. p. 199–203, abr./jun. 1992. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X1992000200012&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acessado em: 16 ago. 2018.

ROCHA, V. A contribuição da visita ao museu da vida para a formação de concepções sobre saúde e ambiente: uma experiência com jovens do projeto ciência e sociedade. 2008. 198 f. Dissertação (Mestrado de Ensino em Biociência e Saúde) – Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: < http://www.fiocruz.br/brasiliana/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=367&sid=27>. Acessado em: 06 de nov. 2018.

SCHEINER, T. C. O museu como processo. In: cadernos de diretrizes museologicas 2: mediação em museu: curadorias, exposições, ação educativa. BITTENCOURT, J. N. (Org.). Belo Horizonte, 2008. Disponível em: < http://www.cultura.mg.gov.br/files/museus/1caderno_diretrizes_museologicas_2.pdf>. Acessado em: 16 ago. 2018.

SANTOS, D. S. Museus: nas trilhas do patrimônio cultural. v. 2, p. 41. Brasília-DF: Universidade de Brasília-UnB, 2015. Disponível em: . Acessado em: 28 jan. 2019.

SILVA, C. M. da C. et al. Educação em saúde: uma reflexão histórica de suas práticas. Ciência de saúde pública, Piracicaba, v. 15, n. 5, p. 2539-2550, 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232010000500028&script=sci_abstract&tlng=es>. Acessado em: 16 de ago. 2018.

SOUZA, V. M., de. Memória e museus de ciências: a compreensão de uma experiência museal a partir da recuperação das memórias dos visitantes. 2015. 164 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática)–Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto alegre, 2015. Disponível em: < http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/6167/2/470937%20-%20Texto%20Completo.pdf >. Acessado em: 25 de jun. 2019.

SCHALL, V. T.; STRUCHINER, M. Educação em saúde: novas perspectivas. Cad. Saúde Pública, v. 15, n. 2, 1999. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/csp/v15s2/1282.pdf>. Acessado em: 20 ago. 2018.

TREZZA, M. C. S. F.; SANTOS, R. M.; SANTOS, J. M. Trabalhando educação popular em saúde com a arte construída no cotidiano da enfermagem: um relato de experiência. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 326-34, Abr-Jun. 2007. Disponível em: . Acessado em: 16 jan. 2018.




DOI: https://doi.org/10.15210/ee.v25i2.18216

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2020 Expressa Extensão

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Compartilhar igual 4.0 Internacional.

_____________________________________________________

 

_____________________________________________________

   

INDEXADORES, REPOSITÓRIOS, CATÁLOGOS E BASE DE DADOS

[PT] A Expressa Extensão é indexada nos seguintes espaços:

[EN] The Expressa Extensão is currently indexed in the following databases and cataloguess: 

 

INDEXADORES:
 
REPOSITÓRIOS:

      

 

_____________________________________________________

Revista Expressa Extensão, Pelotas/RS - Brasil - ISSN 2358-8195 
Pró-Reitoria de Extensão e Cultura 
UFPEL - PREC EDITORA