Violência no trabalho e medidas de autoproteção: concepção de uma equipe de enfermagem

Jéssyca SILVEIRA, Marcia Eiko KARINO, Julia Trevisan MARTINS, Maria José Quina GALDINO, Gabriela Schmitt TREVISAN

Resumo


Objetivos: conhecer a concepção de violência no trabalho para a equipe de enfermagem de um pronto-socorro e identificar as medidas de proteção utilizadas. Métodos: pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória desenvolvida com 14 profissionais de enfermagem de um hospital universitário. Os dados foram coletados de janeiro a abril de 2014, por meio de entrevista semiestrutura e, submetidos à análise de conteúdo. Resultados: se constituíram em fatores de violência no ambiente de trabalho, incluindo a falta de material nas unidades, a agressão verbal e física cometida pelos pacientes, a alta demanda de pacientes, a insuficiência de recursos humanos e o convívio diário com muitos estudantes. O silêncio e a busca de ajuda com outras pessoas foram as medidas para se protegerem das violências. Considerações Finais: é preciso buscar estratégias que envolvam a equipe de enfermagem e os gestores para não banalizar as situações de violência no trabalho e se cristalizar nas instituições de saúde como corriqueiras. 


Palavras-chave


Saúde do trabalhador; Violência; Riscos ocupacionais; Enfermagem.

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v6i3.8387



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