Internação domiciliar na terminalidade: escolhas terapêuticas e medidas de conforto no olhar do cuidador
Resumo
Objetivo: descrever sobre a escolha pela internação domiciliar, autonomia e medidas de conforto utilizadas nesse contexto na visão dos cuidadores. Método: trata-se de um estudo qualitativo, envolvendo 11 cuidadores familiares de doentes terminais, cadastrados em um serviço de internação domiciliar de um hospital universitário do Sul do Brasil, realizado no período de janeiro a junho de 2010. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas narrativas, as quais foram gravadas e transcritas para serem tratadas por meio de análise de conteúdo. Resultados: duas categorias foram elaboradas: escolha terapêutica e autonomia, e medidas de conforto. Considerações finais: há perda de autonomia quando o prognóstico do paciente é de terminalidade, pois a escolha terapêutica ocorre conforme a indicação médica. A analgesia, a inserção do paciente em atividades cotidianas, e organização estrutural do espaço ocupado pelo paciente são consideradas medidas de conforto pelo cuidador.
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PDFDOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v3i2.3731
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