Internação domiciliar na terminalidade: escolhas terapêuticas e medidas de conforto no olhar do cuidador

Stefanie Griebeler OLIVEIRA, Alberto Manuel QUINTANA, Maria de Lourdes Denardin BUDÓ, Natália de Andrade de MORAIS, Raquel Pötter GARCIA, Silvia Francine SARTOR, Diego Duro BRAGA

Resumo


Objetivo: descrever sobre a escolha pela internação domiciliar, autonomia e medidas de conforto utilizadas nesse contexto na visão dos cuidadores. Método: trata-se de um estudo qualitativo, envolvendo 11 cuidadores familiares de doentes terminais, cadastrados em um serviço de internação domiciliar de um hospital universitário do Sul do Brasil, realizado no período de janeiro a junho de 2010. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas narrativas, as quais foram gravadas e transcritas para serem tratadas por meio de análise de conteúdo. Resultados: duas categorias foram elaboradas: escolha terapêutica e autonomia, e medidas de conforto. Considerações finais: há perda de autonomia quando o prognóstico do paciente é de terminalidade, pois a escolha terapêutica ocorre conforme a indicação médica. A analgesia, a inserção do paciente em atividades cotidianas, e organização estrutural do espaço ocupado pelo paciente são consideradas medidas de conforto pelo cuidador.

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v3i2.3731



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