Avaliação da dor crônica nos trabalhadores de enfermagem

Ruth Maria ROCHA, Keila Vidal MENEZES, Marina Morato STIVAL, Luciano Ramos de LIMA

Resumo


Objetivo: descrever a prevalência de dor crônica auto-referida e suas consequências entre trabalhadores da equipe de enfermagem hospitalar. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, observacional de abordagem quantitativa, amostra de 97 trabalhadores, coletados de outubro a novembro de 2011 em um hospital de médio porte. Foi elaborado um instrumento contendo variáveis sociodemográficas, com escalas de avaliação da dor: localização, intensidade da dor (Escala Numérica– EN de 0 a 10 pontos), McGill, prejuízo pelo uso da escala de copos e localização por uso do diagrama corporal. Parecer Comitê de Ética (nº 0069/2011). Resultados: predominou trabalhadoras do sexo feminino 96,9%, com idade média 30,8 anos (DP=± 2,3, MIN= 20 e MÁX=56 anos), técnicos em enfermagem (68%). A intensidade da dor foi moderada (53%), na cabeça (48,4%), descrita pelo McGILL pela maioria como dolorida 48,5%, cansativa 34% e pontada 30,9%. O prejuízo foi descrito na realização das atividades praticas 51,5%, na capacidade de concentração 39,2% e na capacidade de realização das atividades diárias 37,1%. Conclusão: a alta prevalência de dor crônica nos profissionais de enfermagem aponta o futuro da saúde dos trabalhadores de enfermagem a urgente necessidade de implantação de programas que possam prevenir agravos e promover saúde entre os trabalhadores de enfermagem.


Palavras-chave


Dor crônica; Medição da dor; Avaliação em enfermagem.

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v2i2.3467



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