Dor crônica em trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva
Resumo
Objetivou-se identificar a dor crônica e seus prejuízos em trabalhadores de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Estudo descritivo, transversal quantitativo, utilizou-se um questionário para coleta de dados associado à Escala numérica-EN, diagrama corporal para descrever da dor e adoção analgésica utilizada. Prevaleceram os trabalhadores do sexo feminino 87,2%, idade média 33 anos (d.p.=±6,8 anos) e técnicos de enfermagem prevaleceram (59%) como integrantes da equipe. A dor nos trabalhadores foi classificada por moderada (M=5,13, Md=5,0, d.p.=±2,1, MIN=0 e MAX=8), os principais prejuízos foram no humor, capacidade de concentração e no sono. Os locais de mais acometidos foram coluna (43,6%), ombros e MMSS (20,5%). Ocorreu associações nas situações presença de dor freqüente na última semana e quem utiliza outros tipos de medicamentos no controle da dor (p=>0,005). Contudo não ocorreu associação entre quem falta trabalho devido a dor p=0,357, portanto a dor crônica, está presente entre trabalhadores da equipe de enfermagem, perturba e interfere em suas atividades cotidianas diárias nos vários aspectos da vida.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v2i1.3454
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