Dor crônica em trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva

Anelise Novaes de MIRANDA, Cleide Alves MAGALHÃES, Diene Inês Carvalho MORETÃO, Marina Morato STIVAL, Luciano Ramos de LIMA

Resumo


Objetivou-se identificar a dor crônica e seus prejuízos em trabalhadores de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Estudo descritivo, transversal quantitativo, utilizou-se um questionário para coleta de dados associado à Escala numérica-EN, diagrama corporal para descrever da dor e adoção analgésica utilizada. Prevaleceram os trabalhadores do sexo feminino 87,2%, idade média 33 anos (d.p.=±6,8 anos) e técnicos de enfermagem prevaleceram (59%) como integrantes da equipe. A dor nos trabalhadores foi classificada por moderada (M=5,13, Md=5,0, d.p.=±2,1, MIN=0 e MAX=8), os principais prejuízos foram no humor, capacidade de concentração e no sono. Os locais de mais acometidos foram coluna (43,6%), ombros e MMSS (20,5%). Ocorreu associações nas situações presença de dor freqüente na última semana e quem utiliza outros tipos de medicamentos no controle da dor (p=>0,005). Contudo não ocorreu associação entre quem falta trabalho devido a dor p=0,357, portanto a dor crônica, está presente entre trabalhadores da equipe de enfermagem, perturba e interfere em suas atividades cotidianas diárias nos vários aspectos da vida.


Palavras-chave


Medição da Dor; Avaliação em Enfermagem; Unidades de Terapia Intensiva; Saúde do Trabalhador.

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v2i1.3454



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