Presença da família durante o atendimento emergencial pré-hospitalar: percepção e vivência dos profissionais

Jéssica Fernanda Maniezo da Cruz, João Rogério Zequim Gomes, Mayckel da Silva Barreto, Sonia Silva Marcon

Resumo


Objetivo: compreender como profissionais do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências vivenciam e percebem a presença da família durante o atendimento pré-hospitalar. Método: pesquisa qualitativa, realizada em um município do norte do Paraná. Os dados foram coletados entre junho e agosto de 2018, com 12 profissionais, por meio de entrevistas semiestruturadas, gravadas, transcritas e analisadas conforme a Análise de Conteúdo, modalidade temática. Resultados: identificou-se que poucos profissionais estavam dispostos a permitir a presença das famílias, pois acreditavam que elas poderiam atrapalhar a assistência e sofrer com as cenas produzidas pelo atendimento. Aqueles que percebiam a presença familiar como positiva, entendiam que os familiares se configuravam como fonte de informação sobre o paciente e o cenário assistencial. Considerações finais: é necessário que estratégias de sensibilização sejam realizadas junto aos profissionais para que possam perceber a família não apenas como fonte de informação, mas também como parte integrante da assistência.


Palavras-chave


Socorro de urgência; Serviços médicos de emergência; Família; Enfermagem familiar

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v9i2.16189



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