Infecção de sítio cirúrgico em revascularizações do miocárdio: estudo retrospectivo

Heberton Polegato dos Santos, Ariela Cristina Ribeiro, Vinícius Encenha Lanza, Diego Santiago Montandon, Simone de Godoy

Resumo


Objetivo: analisar a incidência de infecção do sítio cirúrgico em revascularizações do miocárdio. Métodos: estudo quantitativo com 314 prontuários de pacientes submetidos às revascularizações no período de 2014 a 2016, do serviço de cirurgia cardíaca. Foram avaliadas as relações de variáveis operatórias com o aparecimento de infecção de sítio cirúrgico para determinar os fatores significativos. Para a coleta dos dados utilizou-se as fichas de circulação extracorpórea e para a análise as definições estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resultados: 66,2% eram do sexo masculino; 62,1%, brancos; 47,3%, hipertensos; 22,8%, diabéticos e 91,7%, cirurgias eletivas. Evidenciou-se que febre, edema local em 24 horas, dor, necrose em lesão operatória e (re)abordagem cirúrgica são os principais fatores para incidência de infecções relacionada ao tempo médio de circulação extracorpórea e de cirurgia. Conclusão: a infecção de sítio cirúrgico em revascularizações está relacionada com o tempo de cirurgia e de circulação extracorpórea.


Palavras-chave


Circulação extracorpórea; Cirurgia torácica; Enfermagem; Infecção hospitalar

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v8i3.14048



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