Para além da alucinação auditiva como sintoma psiquiátrico

Henrique Campagnollo Dávila Fernandes, Valeska Zanello

Resumo


Objetivo: problematizar a noção biomédica patológica sobre as alucinações auditivas, através de uma contextualização histórica e cultural. Método: revisão integrativa de literatura, com busca nas bases de dados Publicações Médicas (PubMed) e Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Os dados foram divididos em cinco subtópicos, referentes aos períodos históricos, a uma nova abordagem do fenômeno no campo da saúde e da cultura. Resultados: na Antiguidade, as alucinações eram um meio de comunicação com as divindades e na Idade Média foram relacionadas à espiritualidade. Culturas que não sofreram influência da medicina ocidental possuem outros vieses sobre o fenômeno. Conclusões: outras formas de compreender as alucinações devem ser consideradas, a fim de evitar a medicalização e o aumento do sofrimento, e proporcionar a criação de possibilidades de existência e convivência do próprio sujeito com sua experiência.


Palavras-chave


Alucinações; Percepção auditiva; História; Cultura

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.14042



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