Barreiras de acesso à saúde pelos usuários de drogas do consultório na rua

Melina Adriana Friedrich, Christine Wetzel, Marcio Wagner Camatta, Agnes Olschowsky, Jacó Fernando Schneider, Leandro Barbosa de Pinho, Fabiane Machado Pavani

Resumo


Objetivo: conhecer a perspectiva da equipe do consultório na rua sobre barreiras que interferem no acesso aos serviços de saúde pelos usuários de drogas, sob a dimensão programática do conceito de vulnerabilidade. Métodos: estudo qualitativo, descritivo, em que participaram sete trabalhadores de uma equipe do consultório na rua por meio de entrevistas semiestruturadas, cujos dados foram tratados por análise temática. Resultados: as barreiras ao acesso identificadas foram: estigma, rede de serviços compartimentalizada, falta de recursos/serviços de saúde mental, burocracia dos processos de cuidado e territorialização. O consultório na rua é uma estratégia inovadora de cuidado, propiciando o acesso às pessoas excluídas e estigmatizadas. Considerações finais: uma rede ainda compacta, linear, com processos rígidos e fechados, tem limitado avanços no cuidado desses usuários, pois não possui a porosidade necessária para potencializar o acolhimento das subjetividades e a efetiva resposta às necessidades em saúde.


Palavras-chave


Saúde mental; Serviços de saúde mental; Acesso aos serviços de saúde; Usuários de drogas; Pessoas em situação de rua

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v9i2.13443



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