Decolonial philosophy and the historical-sociological blindness of the theories of modernity: a new way to Latin-American philosophy
Resumo
O artigo reflete sobre a filosofia latino-americana enquanto uma práxis decolonial que desvela e supera a cegueira histórico-sociológica das teorias da modernidade, que é caracterizada pela separação entre a cultura europeia e a moderna Realpolitik do colonialismo como momentos não-dependentes e pela reconstrução do processo de constituição da modernidade europeia enquanto um movimento de evolução endógeno, autorreferencial e basicamente interno que, entretanto, assume um sentido, um alcance e um movimento universalistas. Aqui, o papel crítico e emancipatório do paradigma normativo da modernidade somente é possível de ser sustentado por meio da afirmação daquela cegueira histórico-sociológica. Desse modo, a filosofia latino-americana, no momento em que denuncia e desvela a cegueira histórico-sociológica das teorias da modernidade, aponta diretamente para a auto-limitação do paradigma normativo da modernidade enquanto a agenda e a práxis teórico-políticas fundamentais de uma filosofia decolonial, também enquanto condição para a autocorreção da própria modernidade.
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