UMA CRÍTICA ÀS FORMULAÇÕES DO PERFECCIONISMO POLÍTICO DE JOSEPH CHAN E JONATHAN QUONG: DO EQUÍVOCO DO PERFECCIONISMO MODERADO À INCONSISTÊNCIA DA POSSIBILIDADE FORMAL

Ricardo Corrêa Araujo, Alceu Mauricio Junior, Carolina Matedi Barreira, Edson Kretle

Resumo


Este artigo analisa e compara os modos como Joseph Chan e Jonathan Quong relacionam liberalismo e perfeccionismo, mostrando que nenhum deles consegue formular adequadamente uma das possibilidades dessa relação, o perfeccionismo político. Inicialmente, será mostrado que aquilo que Chan apresenta e defende é um perfeccionismo liberal abrangente e intuicionista, que ele classifica adequadamente como moderado, mas nomeia equivocadamente como político. Em seguida, a análise constata que Quong consegue apontar a possibilidade formal do perfeccionismo político, mas de modo inconsistente, na medida em que recua repetidamente para uma posição em que ele se confunde com um perfeccionismo abrangente. Como conclusão, busca mostrar que o perfeccionismo político ainda precisa ser adequadamente formulado como uma possibilidade concreta e promissora para as democracias liberais.


Palavras-chave


Democracia, liberalismo, perfeccionismo, liberalismo político, perfeccionismo político.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




________________________________________________________________________

DISSERTATIO Revista de Filosofia

Universidade Federal de Pelotas - UFPel | Instituto de Filosofia, Sociologia e Política

Departamento de Filosofia | Programa de Pós-Graduação em Filosofia

Caixa Postal 354 | CEP 96001-970 | Pelotas, RS | Brasil


FILOSOFIA/TEOLOGIA: subcomissão FILOSOFIA

Licença Creative Commons
Revista licenciada pela Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Com esta licença os leitores podem copiar e compartilhar o conteúdo dos artigos em qualquer meio ou formato, desde que o autor seja devidamente citado.


Indexadores:

      

Diretórios:

    

Associações: