JUÍZO E SENSAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO
Resumo
Neste artigo, examinaremos a noção de juízo sensível, isto é, o aspecto judicativo que se pode encontrar nos atos da sensação, aspecto esse irredutível ao juízo intelectual. Usaremos como fio condutor uma comparação e contraste entre esse aspecto judicativo e aquele que se encontra na segunda operação do intelecto. Mostraremos que o sentido julga na medida em que reflete parcialmente sobre si mesmo, de modo proporcional àquele em que ocorre uma reflexão completa no complexo predicativo. Esses diferentes tipos de reflexão determinam as diferentes maneiras pelas quais se diz que o intelecto é verdadeiro e que os sentidos são verdadeiros. Com isso, verificaremos que o juízo sensível é indissociável da apreensão sensível na medida em que é constitutivo da própria natureza cognitiva dos sentidos, pois é a fonte do que se pode chamar uma certa consciência sensível.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.
________________________________________________________________________
DISSERTATIO Revista de Filosofia
Universidade Federal de Pelotas - UFPel | Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
Departamento de Filosofia | Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Caixa Postal 354 | CEP 96001-970 | Pelotas, RS | Brasil
FILOSOFIA/TEOLOGIA: subcomissão FILOSOFIA
Revista licenciada pela Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Com esta licença os leitores podem copiar e compartilhar o conteúdo dos artigos em qualquer meio ou formato, desde que o autor seja devidamente citado.
Indexadores:
Diretórios:
Associações: