Caracterização do setor madeireiro de Rorainópolis, sul de Roraima
Bruno Roberto de Sousa Crivelli, Jefferson Peixoto Gomes, Weslley Wilker Corrêa Morais, Tiago Monteiro Condé, Raylanne de Lima Santos, Osmar Serra Bonfim Filho
Resumo
Buscou-se realizar um diagnóstico do setor madeireiro de Rorainópolis (Roraima) visando gerar informações que subsidiem o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a gestão florestal no Estado. Foi aplicado um questionário em nove serrarias com o intuito de obter informações sobre localização atual e anterior, tempo de atuação; espécie, volume de madeira serrada e origem da matéria prima; o destino da madeira processada; o tipo de armazenamento e de secagem. As serrarias eram empreendimentos novos com no máximo 5 anos de atuação no município. Os empresários abordaram que as dificuldades são a burocratização do licenciamento ambiental e o alto custo das taxas de licenciamento. Dentre as espécies comerciais processadas pelas empresas entrevistadas destacam-se: Manilkara huberi (9.860 m³), Dinizia excelsa (9.235 m³), Hymenolobium excelsum (4.440 m³), Goupia glabra (3.880 m³), Erisma fuscum (2.170 m³), Qualea paraensis (1.350 m³), Protium sp. (1.000 m³), Clarisia racemosa (1.000 m³), Couratari stellata (320 m³), Bagassa guianensis (280 m³) e Handroanthus sp. (77 m³). A principal fonte de obtenção de matéria-prima foram os projetos de corte raso em propriedades rurais do sul do Estado. Os estados brasileiros aos quais foi destinada a maior parte da madeira processada de Rorainópolis foram Bahia, Ceará, Goiás e Amazonas, e observou-se a Venezuela como destino internacional mais relevante. Para secagem da madeira, quando realizada, o método utilizado é ao ar livre. Recomenda-se que é necessário criar mecanismos para desestimular a extração seletiva e predatória de madeira, legal ou ilegal, desenvolver meios para incentivar a prática do manejo florestal sustentável.
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