Hans Lorenz Castorp, o bom avô em A montanha mágica, de Thomas Mann

Jorge Alves Santana

Resumo


RESUMO: Refletimos aqui sobre alguns aspectos do corolário estético e psicossocial produzido pela longa, intrigante e dialética analepse narrativa, presente no segundo capítulo de A montanha Mágica, de Thomas Mann. Particularmente na primeira parte do romance, intitulada Da pia batismal e dos dois aspectos do avô. Neste recorte analítico, acompanharemos a ocorrência dos movimentos de subjetivação modular/transversal do protagonista Hans Castorp, em relação direta e indireta com seu avô Hans Lorens Castorp; bem como, por consequência, em relação ao seu comportamento dialógico com outras personagens que formam este complexo, múltiplo e heterogêneo universo romanesco. Rostidade modular, ou identidade flexível, disposta em temporalidade transversal também será um dos elementos percebidos como móveis de base para esta atualização do Bildungsroman, que se equilibra entre tradições clássicas do gênero e as atualizações literárias feitas pelo autor, que apontam para novas perspectivas de negociações dos variados processos de construção subjetivas, presentes nos paradigmas estéticos.

Palavras-chave: A montanha mágica; rostidade; identidades transversais.


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DOI: https://doi.org/10.15210/cdl.v0i29.9741



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