Da civilização dos pampas à raça de gigantes: relações raciais e regionalismos na construção do gaúcho e do bandeirante na historiografia brasileira dos anos 1940

Sarah Calvi Amaral Silva

Resumo


Este artigo pretende abordar a elaboração de duas interpretações regionalizadas referentes à formação histórica e social brasileira, específicas ao Rio Grande do Sul e a São Paulo. Utilizando noções biológicas de raça, o autor sul-rio-grandense Emílio Fernandes de Souza Docca e o intelectual paulista Alfredo Ellis Junior proferiram comunicações no III Congresso Sul-Rio-Grandense de História e Geografia (1940) do IHGRS, buscando, entre outras preocupações, compreender a presença negra em seus estados de origem. Nesse sentido, ambos atentaram para as características fenotípicas e culturais atribuídas aos africanos desembarcados no país durante o período escravista, percebendo as consequências das “entradas” destes contingentes para a constituição dos tipos sociais definidos como o gaúcho e o bandeirante. As comunicações mencionadas serão por nós discutidas a partir de experiências intelectuais dos autores, inscritas num contexto de transformações políticas e “científicas” no Brasil.


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DOI: https://doi.org/10.15210/cdl.v0i25.7342



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