PERFORMANCE AUTORAL E IMAGINÁRIO DE UM TERRITÓRIO LITERÁRIO NA OBRA DE ALDYR GARCIA SCHLEE

Catia Dias Goulart

Resumo


Considerando um amplo repertório da obra ficcional do escritor Aldyr Garcia Schlee, desenvolvo neste artigo uma reflexão sobre a performance autoral assumida por seus narradores e a respeito da relação dos mesmos com a criação de uma região cultural entre o sul do Brasil e o Uruguai. Recorro, no campo teórico, a Paul Ricoeur (1996), pois tanto sua concepção de imaginário enquanto relação criadora do universo do real, como sua compreensão acerca das relações entre memória pessoal e coletiva (2000), oferecem pautas significativas para o exercício hermenêutico. Os aportes dos críticos argentinos Ricardo Káliman (1993) e Zulma Palermo (1994), no tocante a suas visões acerca de região cultural como um construto simbólico que implica as noções de espaço, tempo e perspectiva, também me subsidiam no diálogo com a obra do escritor fronteiriço. O caminho percorrido nesse processo de leitura contribui para um maior conhecimento da produção ficcional de Schlee, obra que promove continua reflexão sobre os mundos que o escritor co-habita, entre eles, o da arte.

Palavras-chave: Schlee; metaficção; literatura de fronteira; literatura da comarca pampiana.

 


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DOI: https://doi.org/10.15210/cdl.v0i34.16951



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