Biocombustíveis: Status quo e futuros desafios – uma revisão

Roger Vasques Marques

Resumo


As principais agências internacionais que verificam o desenvolvimento da sociedade alertam sobre o atual modelo energético mundial, apontando a necessidade de substituição por fontes de energia renováveis. Esta condição torna-se preocupante quando as perspectivas apontam para uma população mundial de 9 bilhões de pessoas nas próximas décadas e sua demanda por alimentos. Portanto, a competição por terras férteis entre produção de alimentos e energia torna-se clara. O bioetanol, um biocombustível capaz de substituir parcialmente a gasolina pela alta produtividade alcançada, demanda principalmente fontes de energia renováveis como cana-de-açúcar e milho, aumentando seus preços. Novas matérias-primas estão sendo pesquisadas para tornar o bioetanol um biocombustível de segunda geração, que seja competitivo, mas que não afete a produção de alimentos, como resíduos de gordura animal e de óleos vegetais. Este uso dos resíduos e efluentes está ganhando força na comunidade científica, que conduz pesquisas para otimizar e expandir a escala de produção a partir destas fontes. Nesta revisão, abordamos os processos mais usados para produção de biocombustíveis, as dificuldades e as novas possibilidades que tentam quebrar as barreiras que impedem esta produção sustentável em larga escala.


Palavras-chave


sustentabilidade, valorização de resíduos, biocombustíveis de primeira geração, biocombustíveis de segunda geração.

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DOI: https://doi.org/10.15210/rbes.v1i1.5983