O jardim dos refugiados
Resumo
O presente artigo busca discutir o jardim como um objeto que permite problematizar a questão dos refugiados, campos de concentração, plantations escravistas e outras circunstâncias extremas do mundo moderno e contemporâneo. O autor argumenta que o jardim pode ser caracterizado como um tropo da modernidade em sua evocação de agência e liberdade, mas também de aprisionamento e violência. A arqueologia é percebida como um poderoso instrumento para trazer à tona e denunciar essa multiplicidade de sentidos, através das especificidades que o estudo da materialidade permite, levando-nos a questionar estereótipos de vitimização e afastamento.
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Revista Memória em Rede, Pelotas/RS - Brasil - ISSN 2177-4129
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