Dominação e consentimento na obra “A América Latina: males de origem” de Manoel Bomfim

Celso Noboru Uemori

Resumo


 No livro A América Latina: males de origem, Manoel Bomfim relacionou o "atraso" econômico e social do Brasil com a colonização portuguesa, em uma época em que o mais comum era explicar as nossas mazelas socioeconômicas pela ótica racial. A Metrópole, de acordo com o autor, comportou-se como parasita "sugando" a riqueza colonial. Bomfim serviu-se, ademais, da noção de parasitismo para explicar a formação da mentalidade conservadora dos brasileiros: da classe dominante, que resistia a qualquer mudança; dos escravos, que "aceitavam" pacificamente a dominação e dos que falavam em mudança, mas que eram "essencialmente" conservadores, inclusive os que se diziam revolucionários. Este será o assunto deste artigo.

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DOI: https://doi.org/10.15210/hr.v14i0.5507

DOI (PDF): https://doi.org/10.15210/hr.v14i0.5507.g4094


Publicação Semestral do Núcleo de Documentação Histórica da UFPel - Profa. Beatriz Loner
Programa de Pós-Graduação em História da UFPel
Instituto de Ciências Humanas
Universidade Federal de Pelotas