MARCELINO FREIRE E A NOVA PAISAGEM DA ESCRITA

Tatiana de Almeida Nunes da Costa

Resumo


A constante presença de expressões como “múltiplo”, “heterogêneo”, “diverso” nos registros da produção intelectual que toma a contemporaneidade como assunto coloca em tensão o movimento, cada vez mais frequente, de abalo das tradicionais demarcações das fronteiras disciplinares. Pensar o atual é ter em mente o crescente diálogo entre linguagens, gêneros e formas. Diante desse cenário, o estudo da história tem se aberto a diversos encontros, oferecendo outras formas de relação com o sensível. No presente trabalho, procuramos pensar possíveis interseções entre as problematizações sobre a escrita contemporânea no campo da história e da literatura. Para realizar essa empresa, tomamos como referência a produção do escritor pernambucano Marcelino Freire, um dos principais nomes da ficção brasileira a questionar a atual cena literária. Através do espaço do livro, Freire elege como protagonistas indivíduos marginalizados que a partir de suas atitudes desafiam o esperado.


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DOI: https://doi.org/10.15210/hr.v21i22.15966

DOI (PDF): https://doi.org/10.15210/hr.v21i22.15966.g10020


Publicação Semestral do Núcleo de Documentação Histórica da UFPel - Profa. Beatriz Loner
Programa de Pós-Graduação em História da UFPel
Instituto de Ciências Humanas
Universidade Federal de Pelotas