A EXPERIÊNCIA DA ALTERIDADE EM PESQUISAS-FORMAÇÕES DE/COM DOCENTES: A CONSTRUÇÃO DE UMA CARTOGRAFIA POROSA / THE EXPERIENCE OF OTHERNESS IN RESEARCH-TRAINING OF/WITH TEACHERS: THE CONSTRUCTION OF A POROUS
Resumo
Não tem como escrever-falar de formação docente sem pensar nas trajetórias, diálogos e perspectivas de pesquisa e da própria concepção de sujeito e de experiências formativas, temas esses estruturantes do “XI Colóquio de Cartografia para crianças e escolares: Diálogos, trajetórias e perspectivas no ensino e na pesquisa em Cartografia Escolar". Assim, esse texto-fala da mesa intitulada “Aprendizagens Cartográficas e Formação Docente", está organizado tendo como pano de fundo minha pesquisa-formação de doutorado “Por que eu tenho que trabalhar lateralidade?”: experiências formativas com professoras dos anos iniciais. Trago o contexto deste ‘caso em estudo’ para colocar em evidência algumas perspectivas de que a formação é sempre continuada (afinal somos sujeitos-provisórios), de que a pesquisa é formativa do sujeito-pesquisador (pesquisa-formação), e que a experiência da/na alteridade nos permite ser interrogado pelo Outro, de ouvirmos/fazermos perguntas que não poderíamos imaginar dado o nosso lugar "evidente" das coisas que são "óbvias". Foi a partir e com essas experiências, desse encontro com o Outro que nos desestabiliza, que passei a elaborar a ideia de uma cartografia [escolar] porosa, que permite a infiltração tanto de uma representação euclidiana, como também de nossas sensibilidades e expressividades.
ABSTRACT
There is no way to write-talk about teacher training without thinking about the routes, dialogues and perspectives of research and the very conception of subject and of formative experiences, both themes structuring "XI Symposium on Cartography for Children and Students: Dialogues, Trajectories and Perspectives in Teaching and Research in School Cartography". Thus, this text-talk belongs to the table entitled "Cartographic Learning and Teacher Training", and is organized taking as background my doctoral research-training "Why do I have to work laterality?": formative experiences with teachers of the early years. I bring here the context of this ‘case (under) study’ to highlight some perspectives: that the training is always continued (after all we are provisional subjects), that the research is formative of the subject-researcher (research-training) and that the experience of / with otherness allows us to be questioned by the Other, to hear / ask questions that we could not imagine given our "evident" place of things that are "obvious". It was from and with these experiences of encountering with the Other that destabilizes us that I began to elaborate the idea of a [schooling] porous cartography, which allows infiltrations of both an Euclidean representation, as well as our sensitivities and expressivities on it.
Keywords: Research-training; Otherness; Cartographic language; Porous Cartographies
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.15210/gm.v6i1.20800
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