ÁCIDO GIBERÉLICO E CONDICIONAMENTO FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE MILHO DOCE, CULTIVAR SUPER DOCE ARUBA (Zea mays L.)
Abstract
Sementes de milho doce apresentam baixa % de germinação e vigor, causando um baixo estande de plântulas, levando muitas vezes o produtor a proceder re-plantios, o que causa uma desuniformidade ainda mais acentuada na emergência e consequentemente compromete a produção final. A crescente utilização de tratamentos pré-germinativos, envolvendo a utilização de embebição total ou parcial de sementes, tem sido utilizados, para reduzir significativamente o tempo entre a semeadura e a emergência das plântulas. O experimento teve por objetivo, verificar o efeito do ácido giberélico (AG3) durante o condicionamento fisiológico de sementes de milho doce, realizado no Laboratório Didático de Análise de Sementes, da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Utilizou-se 4 lotes de sementes da cultivar comercial Super Doce Aruba. O processo de condicionamento fisiológico constitui-se de duas etapas distintas: a) Procedimento de hidratação: em concentrações de AG3, (Zero, 25, 50, 100 e 150 mg/l), por 2,5 horas (25ºC); b) Procedimento de desidratação: a massa de sementes hidratada foi sub-dividida em duas porções; uma foi colocada em estufa termoelétrica com circulação de ar (25ºC), até retornar a umidade inicial que antecedeu ao período de hidratação, e a outra semeada sem adoção de desidratação. Avaliou-se a percentagem de plântulas normais no teste padrão de germinação e teste de frio (ambos na 1ª contagem e na contagem final aos 7 dias) e a biomassa seca/plântula normal aos 7 dias para os testes padrão de germinação e teste de frio. Concluiu-se que o processo de desidratação favorece a velocidade de germinação em condições de estresse por frio, e o AG3não apresenta potencial para auxiliar no favorecimento da velocidade de emergência, em condições de estresse por frio.