ARMAZENAMENTO DE MORANGOS CV. OSO GRANDE (Fragaria ananassa L.) SOB ELEVADAS PRESSÕES PARCIAIS DE CO2
Abstract
Avaliou-se o efeito da utilização de elevadas pressões parciais de CO2
no prolongamento da vida pós-colheita de morangos cv. Oso Grande.
Foram desenvolvidos dois experimentos, no delineamento
inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo as unidades
experimentais compostas por 18 frutos. Os morangos foram expostos
a 0, 10, 15 e 20kPa de CO2 por 2, 3 e 5 dias a 20ºC (1º experimento)
ou 10 e 19 dias a 0ºC (2º experimento). Depois da aplicação dos
tratamentos, os frutos permaneceram por 2 ou 3 dias a 20ºC,
seguindo-se as avaliações de qualidade. Quanto maior a pressão
parcial de CO2 utilizada para ambos experimentos, maior foi a firmeza
de polpa e o controle de podridões, entretanto, também foi maior
escurecimento das sépalas, no experimento a 0°C. Não foi verificado
efeito do tempo de exposição ao CO2 sobre a retenção da firmeza de
polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável, evolução da cor
vermelha, escurecimento das sépalas e ocorrência de podridões.
Alterações no sabor e aroma em função das elevadas pressões
parciais de CO2, não foram verificadas. O uso de 20kPa CO2 e baixa
temperatura (0ºC) durante o armazenamento, transporte e
comercialização propiciaram boa manutenção da qualidade de
morangos cv. Oso Grande por até 20 dias.
no prolongamento da vida pós-colheita de morangos cv. Oso Grande.
Foram desenvolvidos dois experimentos, no delineamento
inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo as unidades
experimentais compostas por 18 frutos. Os morangos foram expostos
a 0, 10, 15 e 20kPa de CO2 por 2, 3 e 5 dias a 20ºC (1º experimento)
ou 10 e 19 dias a 0ºC (2º experimento). Depois da aplicação dos
tratamentos, os frutos permaneceram por 2 ou 3 dias a 20ºC,
seguindo-se as avaliações de qualidade. Quanto maior a pressão
parcial de CO2 utilizada para ambos experimentos, maior foi a firmeza
de polpa e o controle de podridões, entretanto, também foi maior
escurecimento das sépalas, no experimento a 0°C. Não foi verificado
efeito do tempo de exposição ao CO2 sobre a retenção da firmeza de
polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável, evolução da cor
vermelha, escurecimento das sépalas e ocorrência de podridões.
Alterações no sabor e aroma em função das elevadas pressões
parciais de CO2, não foram verificadas. O uso de 20kPa CO2 e baixa
temperatura (0ºC) durante o armazenamento, transporte e
comercialização propiciaram boa manutenção da qualidade de
morangos cv. Oso Grande por até 20 dias.