INFLUÊNCIA DA BIOESTIMULAÇÃO COM MACHOS VASECTOMIZADOS NA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE NOVILHAS ABERDEEN ANGUS

Rogério R. ASSIS, Marcelo Pimentel, Pedro Osorio Jardim, José Carlos Osório, Jean Pierre Machado

Abstract


Estudou-se o efeito da bioestimulação sexual na eficiência
reprodutiva de novilhas de corte. Foram utilizadas 91 novilhas da raça
Aberdeen Angus e quatro rufiões (vasectomizados), de
aproximadamente 24 meses de idade, em regime de pastejo rotativo
em campo natural. O delineamento experimental foi completamente
casualizado com dois tratamentos: bioestimuladas com rufiões (n=46)
e testemunha (n=45). Os grupos foram separados ao acaso
balanceados por maturidade sexual, peso e condição corporal. O
manejo sanitário e alimentar foi o mesmo para ambos os grupos. O
período de bioestimulação foi de 75 dias pré-acasalamento (20/09 a
02/12/95),seguindo-se inseminação artificial por 45 dias. Foram
realizadas três pesagens com intervalos de 30 dias (20/09 - 20/10 -
20/11/95). As médias de peso corporal não diferiram
significativamente (P>0,05). O percentual de maturidade sexual pós
bioestimulação foi maior (P=0,063) nas novilhas bioestimuladas do
que naquelas não bioestimuladas, 86,9% e 71,1% respectivamente. A
freqüência de estros nos períodos de 0-21; 21-42 e 0-42 dias não
diferiram significativamente. O índice de prenhez não diferiu
significativamente entre os tratamentos. Conclui-se que a
bioestimulação tem efeito sobre a maturidade sexual préacasalamento,
não tendo efeito sobre a freqüência de estros e taxa de
prenhez, subseqüentes, em novilhas de corte.

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